• Segundo norma NBR 13.862 as chaves detectoras de desalinhamento FA-410 devem ser instaladas em ambos os lados da correia (fig. 2), pelo menos nos seguintes pontos:
a) próximo ao tambor de cabeça;
b) próximo ao tambor de retorno;
c) próximo ao tambor de acionamento;
d) na região do esticamento, no lado do retorno;
e) próximo ao tambor da cabeça de tripers;
f) em regiões com estruturas especiais que possam danificar a correia.
• Deve existir uma folga de 3 cm entre a correia e o rolete. A correia deve atingir perpendicularmente o rolete em seu ponto médio. (fig. 1)
• A chave deve ser montada preferencialmente em uma base usinada, podendo, alternativamente, ser utilizada uma chapa fina (1/4″) como base.
• As chaves devem ser espaçadas de cerca de 40 m. Condições especiais como transportador muito inclinado, altas velocidades, material perigoso, carregamento irregular, etc., podem indicar o uso de mais chaves.
• As tubulações devem ser montadas de modo a não introduzir tensões na carcaças. Preferencialmente devem ser usadas ligações flexíveis. Em atmosferas muito poluídas, é aconselhável o uso de um selo junto à chave.
• Os condutores devem ter uma seção de cobre máxima de 2×1,5 mm² (cabo com terminal).
• Quando ocorre o desalinhamento da correia, esta se desloca atingindo o rolete da chave, que após inclinar 25 graus, aciona o contato interno, que poderá ser utilizado para sinalização de desalinhamento ou desligar o equipamento. Se o desalinhamento ocorrer momentâneamente e a correia voltar à posição normal, o rolete da chave retorna automaticamente ao ponto inicial.
• As chaves são lubrificadas com graxa tipo bissulfito de molibdênio e
estão em condições de operar em regime normal por vários anos.
Ocasionalmente deverão ser levadas à oficina para limpeza e
lubrificação.
• As peças sobressalentes são fornecids pela ELMEC. Para fazer a
substituição, recomenda-se que a chave seja levada a uma oficina
apropriada.
• Opcionalmente, a chave pode ser enviada à ELMEC para manutenção.