• Os sensores ELMEC da série SM são fabricados com componentes de alta qualidade, podendo ser usados como elemento de sinalização
e controle em uma ampla gama de aplicações. São fabricados modelos com LED de sinalização (SM-1A e SM-1S) e modelos sem LED de
sinalização (SMS-1A e SMS-1S).
• A sua baixíssima resistência de contato permite que sejam ligados muitos sensores em série sem que seja afetada significativamente a
impedância do circuito.
• O elemento ativo “reed switch” usado tem as características elétricas do quadro abaixo:
Sensores com indicação luminosa (LED) possuem o circuito em paralelo com o contato NA, representado pelo diagrama da fig. 1.
• Em 60 Hz, a impedância “Z” em paralelo é de cerca de 32k ohm. Para outros valores de frequência, a impedância pode ser calculada
aproximadamente por Z = 1600 / f + 7 (k ohm).
• Os sensores sem LED não possuem esta impedância em paralelo.
• O LED aceso indica que o sensor não está sob ação do ímã. O LED não acende se o sensor for usado em circuitos de corrente contínua.
• Os sensores são acionados por elementos magnéticos colocados próximos à sua face sensora. A posição de montagem está indicada
na fig. 2. Use dois parafusos de rosca M4 para fixar o sensor na sua base. A porca e contra porca do corpo do sensor e os furos
oblongos da placa de fixação permitem fazer o ajuste fino do ponto de operação.
• Recomendamos o uso dos imãs estandarizados Elmec, modelo MD20 para acionar os sensores. Usando os sensores com contato
NA da Elmec com estes elementos magnéticos, a distância sensora (figura 2) é de cerca de 10 a 20 mm quando os eixos do ímã
e do sensor estão alinhados. Usando sensores com contato SPDT da Elmec, a distância sensora passa para cerca de 5 a 10 mm.
• Alguns PLCs muito sensíveis interpretam a impedância em paralelo com o contato como “circuito fechado”. Nestes casos,
deve-se usar os sensores sem LED de sinalização (SMS-1A e SMS-1S).
• Quando os sensores sem LED forem usados em circuitos muito indutivos (fator de potência < 0,85), recomendamos a ligação de
um circuito externo RC igual ao mostrado na fig. 1, em paralelo com o contato do sensor, para diminuir o faiscamento deste durante
a comutação, o que aumenta sua vida útil. O capacitor deve ter de dezenas a centenas de nF e o resistor dezenas a centenas de quilo-ohms.
• Devem ser dimensionados caso a caso para não interferirem no funcionamento do circuito onde o sensor está ligado.
• Quando o sensor for ligado em entradas de alta impedâncias de PLCs, o circuito RC pode ser dispensado.
• Evite colocar o sensor em locais onde exista campos magnéticos fortes que possam causar o acionamento aleatório do sensor.
• Apesar de possuir uma construção robusta, recomenda-se cuidado com o sensor na sua instalação e ligação. O sensor não foi
projetado para ser submetido a choques mecânicos.
• A posição do ímã é muito importante. Um desalinhamento dos eixo do sensor em relação ao do ímã diminui a distância sensora.
• Peças metálicas próximas ao imã ou ao sensor interferem no campo magnético e alteram a distância sensora. Procure montar o ímã
e o sensor em bases plásticas, de alumínio, aço inoxidável ou outro material não magnético, evitando chapas ou peças de aço.
• O Sensor deve ser ligado em série com a carga (Fig. 3). É permitido o uso de mais de um sensor em série.
• Respeite os limites de tensão e corrente indicados no corpo do sensor. A aplicação de tensões e correntes fora de faixa podem queimar os
dispositivos internos.
• Evite ligar os sensores diretamente a lâmpadas, motores, bobinas de contatores de potência, etc. A durabilidade do sensor depende do
tipo de carga que ele comandará. Cargas muito indutivas ou com picos de corrente no chaveamento devem ser evitadas.
• Os condutores devem ter uma seção de cobre máxima de 2×1,5 mm² (cabo com terminal).
• Os terminais do sensor estão identificados por números(conector) ou pelas cores dos fios(sensor c/cabo) (fig.4).
• Os sensores são selados com resina e não permitem manutenção em seu circuito. Recomendamos, entretanto, que uma inspeção
periódica seja feita para verificar o acúmulo de sujeira no sensor ou partículas magnetizadas atraídas pelo ímã, que podem alterar o ponto
de operação do sensor.